quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

COMO TOCAR FLAUTA TRANSVERSAL

COMO TOCAR FLAUTA TRANSVERSAL


CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS

COMO TOCAR FLAUTA TRANSVERSAL - APRENDA COMO TOCAR FLAUTA TRANSVERSAL COMO ESTE INCRÍVEL MÉTODO

Existe um número grande de jovens e adultos que buscam o aprendizado da Flauta Transversal. Sim, isso é verdade. Só ver pelas buscas no Google e em conservatórios no país.
Claro que tocar violão, guitarra, baixo e bateria ainda ganham no número de futuros alunos.
Só que hoje quero falar aos que buscam ou, mesmo, sonham em aprender a tocar flauta transversal
. Darei aqui 3 dicas de ouro.

1- Busque o melhor instrumento que você possa pagar

Há um numero enorme de marcas de flautas transversais, tanto nacionais quanto importadas. Procure a melhor que você possa pagar! Pode parecer óbvio, mas é preciso sempre dar o primeiro passo em nosso sonho. É preciso lutar e persistir. E por falar em persistir…

2- Invista horas e horas em exercícios

Falo aqui de persistência! Como qualquer aluno e futuro instrumentista, é preciso dedicar-se. Prepare-se para estudar, estudar e estudar. SEMPRE! Aquele instrumentista que você tanto ama, investe tempo nisto. Pesquisando, aprimorando e exercitando.

3- Prepare-se com método eficiente

Procure fazer o melhor curso! Um curso que faça você aprender a tocar flauta transversal do zero. Que te leve, degrau após degrau, até a realização de seu sonho!
Por isso quero agora, te indicar um curso que tem a proposta de te ensinar a tocar flauta transversal do zero! Literalmente do zero!

TOTALMENTE ONLINE!

Ideal para quem quer aprender a Tocar mas não tem nenhuma noção, no curso são mostradas técnicas para desenvolver embocadura, dedilhado, como melhorar o som na Flauta e músicas de maneira simples e direta que mostram que é possível aprender a desenhar seguindo um método e praticando.
Durante o curso você terá acesso ao Portal do Aluno com conteúdo 100% prático que você assiste onde e quando quiser.

Uma Breve História da Flauta Transversal

A verdadeira origem da flauta ainda está perdida no tempo. Não há registros de quem a inventou, nem a época certa em que surgiu.
Com base na história surgiram com os gregos, romanos e egípcios, em torno de 5000 a 7000 anos AC. Porém, descobertas recentes afirmam que existiam flautas fabricadas com ossos de animais extintos.
Com o crescimento da música barroca no século XVI, surgiram os modelos das flautas de Bisel (ou barroca), tocadas na posição vertical, de construção simples, somente contendo os furos.
As flautas foram também muito usadas pelos indígenas andinos, que criaram muitos modelos artesanais (quena, zampona, ocarina, flauta pastoril) e são fabricadas até hoje.
A flauta transversal que conhecemos, de metal, com chaves e sapatilhas, data de 1871, a partir de um aperfeiçoamento feito pelo pesquisador de instrumentos Theobald Boehm.

● A família das flautas transversais:
 –          Flautim ou Picollo
–          Flauta soprano em sol
–          Flauta de concerto (a mais comum)
–          Flauta d´amour em lá ou si bemol.
–          Flauta contralto em sol
–          Flauta Baixo
–          Flauta contra-alto
–          Flauta contrabaixo
–          Flauta sub contrabaixo
–          Flauta duplo contrabaixo
–          Flauta Hiper Baixo
Sem título

● A família das flautas barrocas:
Sem título
● Flautim ou Picollo – Pequena flauta que possui a mesma registração e seqüência da escala da flauta transversal, porém com uma freqüência de uma oitava acima.
O flautim, por sua freqüência aguda, também se destaca facilmente em solos de música erudita e popular. Pode, também, ser indicado para crianças, que quando chegarem à adolescência, podem trocar por uma flauta transversal.
Sem título
Flautim

 A Flauta transversal é a que mais se adapta ao conjunto sinfônico das orquestras. É dividida em três partes, com um comprimento total de 70 cm e diâmetro médio de dois cm.
– Flauta transversal fechada – Todas as chaves possuem sapatilhas fechadas.  Indicada para os iniciantes.
Sem título
Flauta Fechada
– Flauta transversal aberta ou vazada – Algumas chaves dedilhadas contêm um pequeno furo no centro da chave. Não deve ser indicada para iniciantes.
Sem título
Flauta Aberta
– Flauta transversal com bocal em curva – Algumas marcas possuem no estojo, além do bocal convencional, o bocal em curva, recomendado para crianças, que quando chegam à adolescência, recomenda-se trocar pelo bocal convencional.
Sem título
Bocal em curva

A flauta transversal é dividida em três partes: Bocal, corpo e pé.
Bocal: é onde fica o porta-lábios para acomodação da boca, e uma coroa móvel na extremidade do bocal para ajuste de afinação definitiva.
Corpo: possui diversas perfurações e um complexo sistema de chaves, sendo que a maioria é dedilhada e outras são secundárias.
 é uma extensão do corpo contendo três ou quatro teclas. Suas chaves são acionadas apenas pelo dedo mínimo direito. Normalmente existem dois tipos: os que terminam no dó e os que terminam no si, caracterizado pelo acréscimo de uma chave.
Sem título

Mantenha bem limpas as juntas de encaixe dos tubos (pode-se usar álcool). NÃO USAR
GRAXA, VASELINA, SEBO ou similar.
Encaixa-se o bocal no corpo, com movimentos circulares, segurando o corpo pela marca da flauta. NUNCA SEGURE PELO MECANISMO. Ao encaixar, o furo do porta-lábios deve estar alinhado com as teclas do corpo. Este alinhamento deve ser conferido olhando-se ao longo do bocal e do corpo.
Sem título
Montagem bocal / corpo
 é encaixado no corpo pela outra extremidade, com movimentos circulares, com o mesmo cuidado de nunca segurar pelo mecanismo. Ao encaixar o pé, o eixo de suas chaves deve estar alinhado com o centro das teclas do corpo.
Sem título
Montagem corpo / pé
Se as partes encaixadas estiverem com um pouco de folga, recomenda-se passar um pouco de parafina em um dos encaixes, para haver retenção e evitar vazamentos de ar.
Se os encaixes apresentarem muita folga, não se deve colocar materiais vedantes. Procure um especialista.
Se as partes encaixadas estiverem muito justas, devem ser lixadas com lixa fina para metais nº 600, e em seguida aplicada a parafina.

Apesar de aparentemente fácil, a embocadura da flauta requer prática especial para se obter uma boa sonoridade. Desde o início do sopro, o aprendiz deve saber o posicionamento correto da boca no porta-lábios, para que se acostume com a posição.
O aluno, aprendendo de forma errada, não consegue um som puro. Ou, quando consegue soprar, não tem fôlego para tocar notas sucessivas e completar um fraseado. Uma vez que se acostumou de forma errada, dificilmente consegue corrigir a embocadura.
A orientação é simples, mas deve ser bem observada:
1. O porta-lábios é oval e tem um tamanho próximo ao de nossas bocas. Observando que o furo é fora de centro em relação ao porta-lábios, deve-se apoiar a curva do queixo na área maior arredondada, fechando uma quarta parte do furo.
2. Com a boca apoiada corretamente, o flautista deve soprar esticando e pressionando levemente os lábios, conforme a ilustração seguinte.
Sem título
Este pequeno sopro deve atingir exatamente a aresta oposta do furo do porta-lábios.
Sem título
O som acontece quando este pequeno canal de ar se divide ao atingir a parte oposta do furo. Metade do ar entra na flauta e outra metade escapa. Quanto melhor direcionado este canal de ar, melhor será a qualidade do som e mais economia de ar o flautista terá para executar uma frase.
Em resumo…
O apoio do queixo no bocal serve apenas para manter a direção do sopro na aresta oposta
A qualidade do som sempre melhora com o estudo, mas o correto posicionamento da boca no porta-lábios deve ser observado no início.
Ao executar notas destacadas, o flautista deve fazer golpes de língua pronunciando a sílaba tu. O golpe de língua nada mais é do que uma pequena batida da língua um pouco acima dos dentes superiores.
 AFINAÇÃO
A flauta transversal possui dois pontos de afinação que pertencem ao bocal:
1. Na tampa ou coroa, que fica próxima do porta-lábios; esta tampa é rosqueada num sistema de vedação com cortiça e raramente deve ser manuseada; porém o flautista deve conferir periodicamente se a tampa não sofreu deslocamento, comprometendo a afinação.
Para isto usa-se a vareta de limpeza, que possui um entalhe próximo de uma extremidade. Coloca-se a ponta da vareta com o entalhe por dentro do bocal até tocar o sistema de vedação. Teoricamente, esta marca deve estar no centro do furo do bocal.
Porém, a afinação depende muito da forma de soprar. Com a ajuda de um diapasão ou afinador eletrônico, a posição do sistema de vedação pode ser corrigida, movimentando-se o parafuso da tampa.
Sem títuloSem título1
Afinação através da coroa
2. No encaixe do bocal com o corpo, que é a afinação mais comum.
Assim como a maioria dos instrumentos de sopro, pode ser deslocado para se adequar aos demais instrumentos da orquestra. Se a afinação estiver mais baixa que os demais, fechar. Se estiver mais alta, abrir.
Sem título
Antes de afinar o instrumento o músico deve prestar atenção no alinhamento do bocal em relação ao corpo (furo do bocal alinhado com o centro das chaves). Um pequeno deslocamento fora desse alinhamento compromete a afinação.

A flauta transversal possui uma extensão musical de três oitavas completas a partir do Dó. Há recursos ainda para o ré, mi, fá e sol da quarta oitava. A seguir, em notas naturais, uma comparação da tessitura da flauta à de outros instrumentos sinfônicos:
Sem título

Como vimos no item de embocadura, o sopro da flauta é livre, com pouca resistência ao expelir o ar. Por isso, deve ser administrado ao executar uma frase.
O processo de aspiração e expelimento do ar é sempre feito pelo diafragma, que é um músculo localizado entre a barriga e o peitoral e funciona como um êmbolo que puxa o ar para dentro dos pulmões.
O diafragma é muito importante para a respiração musical. Se o músico precisar absorver uma quantidade de ar num intervalo muito curto, basta abrir a boca e projetar bruscamente a barriga para frente. O ar entrará automaticamente pela boca numa velocidade maior do que o normal.
Ao soprar, o expelimento deve ser moderado, dependendo do tamanho da frase a ser executada.
É comum os iniciantes sentirem tontura na iniciação ao sopro. Isso acontece por insuficiência de oxigenação do cérebro durante o sopro. Com o exercício aeróbico exigido pela flauta, em pouco tempo a circulação melhora e as tonturas desaparecem.

A flauta deve ser suspensa à direita do flautista, com uma leve inclinação.
Os dedos da mão direita devem ser posicionados sobre as teclas da extremidade oposta, de forma natural, com a ponta do polegar sustentando a flauta por baixo.
mão esquerda deve ser posicionada nas teclas mais próximas do bocal, em posição não muito natural, pois a base do dedo indicador deve pressionar a flauta contra a boca.
Sem título
A sustentação da flauta se dá basicamente por três pontos:
  1. Na embocadura
  2. Pelo dedo indicador esquerdo
  3. Pelo polegar direito
Sem título
A cabeça deve estar sempre em posição perpendicular com a flauta. Se o flautista precisar abaixar um pouco a flauta, por falta de espaço à direita, a cabeça deve acompanhar este movimento.
Ao tocar sentado, o flautista deve apoiar toda a coluna no encosto do assento, com os joelhos afastados, para facilitar a respiração.